Sutilmente...

E nos ares se trazem bons ventos. Quem dera não tivéssemos ossos, e então voaríamos com ele. Pois é no vento que permanecem as boas coisas, e também o que é incompleto é deixado no ar. Tudo o que o vento traz conta a sua história.

Seja terra, água, ou ainda poluição. O que possibilita o bater das asas de uma borboleta é o conteúdo que enche os nossos pulmões, e é desta forma que todos nós somos pura ventania. Poderia ser chamado de chuva seca, aquele que abraça árvores e flores e percorre caminhos longínquos. É infinitamente contínuo.

Maravilhoso seria acabar e fazer parte dele, então o próprio dispersor das sementes também nos levaria para a vida. Eu não temo o vento: ele é parte de mim e eu sou parte dele. Alegro - me tanto quando uma brisa bate em meu rosto, sei que no auge da sensação deixo a minha história e que outro a respirará. Honre o vento, faça uma bela história!